Sou livre e serei livre .
Não tenho medo de dizer a verdade, dizer de uma forma crua e nua o que torna a opinião de alguns irritante e na maioria dos casos petulante. Não sou assim, mas é a minha forma de dizer a verdade.
Numa liberdade há limites. Tanto numa liberdade como numa democracia.
Não estou condicionado, nem nunca estarei. Isso não é ser livre, não pensar livremente, é ser limitado. Não gosto e abomino, não tolero que se goze com os pensamentos de ninguém.
Numa liberdade há direito à critica fundamentada e rigorosa. Não há impunidade mas tolerância de pensar e de falar .
Portugal é um país onde ninguém gosta de criticar, mas critica-se. Não sei porque somos assim?
Numa liberdade não há medos, mas constantemente vimos que os há. Não digo que não seja preciso alguma austeridade, alguma determinação, mas não .... excessiva. Esse é o meu medo quanto à liberdade. Pode tornar-se um vicio e excessiva para aproveitar tudo e mais alguma coisa para criticar e para rir.
Quanto a mim vou dizendo verdades, vou dizendo também aquilo que merece ser ouvido. Mais uma coisa: eu também tenho limites a dizer a verdade e a criticar.
domingo, 27 de janeiro de 2008
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2 comentários:
Caro Bernardo, para além da beleza da escrita, que já te caracteriza, deixo-te o meu comentário:
A nossa liberdade termina quando começa a dos outros. Contudo a do pensamento apenas conhece os nossos próprios limites.
Por tudo isto gozar da Liberdade, significa saber usá-la, com cuidado, com delicadeza, com respeito, para que os outros se sintam no mesmo direito e no mesmo gozo de uma mesma Liberdade. A "petulância" resulta sobretudo, quando falha um destes factores, mesmo que em liberdade.
Continua a ser um "pensador livre" que já és, e eu admiro.
Abraço.
A verdade Bernardo é algo exigido pela maioria mas nem sempre bem aceite pela mesma. Por vezes doi ouvir a verdade, tal como doi dizê-la. Posso dizer-te que nem sempre a frontalidade de uma verdade é sinónimo de boa formação.
Quanto ao padrão "Liberdade" Lamento discordar do querido Rui... (pessoa sábia que adoro e admiro por muitas e várias razões)... mas não é verdade que a nossa liberdade começa onde acaba a dos outros. NA nananana a posso garantir-te sem qualquer dúvida de que a liberdade só começa no dia e na hora em que todos os homens forem livres... A liberdade não pode ser considerada de forma tão egoista a ponto de ser ganha com a perda de outra qualquer. Entendes-me Bernardo? Usa a tua liberdade de expressão de forma sábia... sem magoar nem ferir outras liberdades. Lembra-te sempre de que a palavra depois de proferida jamais poderá voltar atrás.
beijo-te pelo excelente trabalho neste blog que tenho lido silenciosamente. :)
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